O paradoxo de ser sempre só acompanhado

O paradoxo de ser sempre só ao mesmo tempo em que nos fazemos em relação ao outro revela a essência da existência humana: a solidão como núcleo irreversível de quem somos e a relação como moldura que nos desenha no mundo. Somos singularidades inteiras e inacabadas que dependem do encontro com o outro para expressar o que há de mais íntimo em nós mesmos. É na dialética entre o isolamento do "eu" e a comunhão no "nós" que a identidade encontra sua narrativa, mostrando que existir plenamente é sempre caminhar nesse delicado fio entre a autonomia e a alteridade.

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