Na balada, onde a música pulsava e a luz dançava de forma frenética, o cheiro de perfumes e o fluxo de pessoas criavam um ambiente quase elétrico. A área fumante estava repleta de risadas e conversas altas, enquanto copos de bebidas se erguiam em brindes efêmeros. Mas, em meio ao barulho, havia um eco de solidão que não se desfazia. Lá estava Miguel, encostado em uma parede, observando a cena. Ele não estava exatamente sozinho, mas sentia um vazio. Em seus pensamentos, refletia sobre neuromodulação, como uma forma de influenciar a atividade do sistema nervoso. “Deve haver algo de interessante por trás de tudo isso”, pensou, enquanto lembrava das palavras de Fuchs (2016): “A compreensão do cérebro humano está em constante evolução”. Enquanto isso, Marina, uma jovem cheia de energia, se aproximou. Com um sorriso vibrante, ela ofereceu um drink a Miguel. “Você parece pensativo, o que está passando pela sua cabeça?” disse ela. Miguel riu, um pouco surpreso. “Na verdade, eu estava pensando ...