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Mostrando postagens de agosto, 2020

Você se cria como personagem para o outro apaixonar?

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  Arthur Schopenhauer (1819) inclinado para a visão moderna procura, a partir da filosofia de Kant, dizer que não conhecemos o sujeito/objeto e sim a apresentação dele para nós. Assim há dois aspectos do mundo que geram mundos distintos: o mundo como vontade e como representação. O aspecto da vontade é a crueldade da coisa crua, ou seja, o ser em si... a coisa em si. Já o mundo como representação é o que temos colocado por nosso personagem em atuação.   O mundo sendo minha representação é também a limitação da minha perceptiva de abstração do que suponho conhecer. O que olham e o que narram é a partir daquilo que foi enquadrado em intuição tempo e intuição espaço. Segundo Schopenhauer o que fundamenta nossas representações é o impulso de nossas vontades que escampam os cálculos da racionalidade e dos idealismos. Somos pessoas somente quando somos subjetivados em alguma narração afetiva e/ou narração institucional. Nossas narrativas representativas são os mecanismos pelos quias entr