FOUCAULT - arqueologia discursiva
FOUCAULT 1926-1984
arqueologia
discursiva –método
ü ontologia do presente;
ü arqueologia do saber;
ü genealogia do poder;
Ao
diluir o que temos como saber (episteme)
chegamos ao discurso e neste teremos a história como ferramenta de episteme e o própria saber. Tudo é discurso. Não é conteúdo e sim
forma. Não neutro, não centralizado, não homogêneo, mas é poder. Logo, é
preciso uma arqueologia discursiva para entender as coisas.
O
discurso está cristalizado e apenas
com um sentido investigativo, aprofundar, ‘cavar’, podemos conhecer/(re)pensar
o que é transformado em saber. O
discurso pode ser entendido como a forma em que pensamos e representamos o
pensado construído como verdade. O discurso não é formado por apenas um
elemento, uma intenção, um contexto... por isto para compreendê-lo é preciso arqueologia do saber. O discurso é
composto por um conjunto de regras, nem sempre consciente, se dá por fluxos e
geralmente fixado pelas condições históricas. O que é tornado como fato,
documento, tratado, conceito, (ciência – verdade - episteme) é preciso uma revisão rigorosa, pois a legitimidade do
documento é um dos elementos para entender a formação discursiva. A episteme é moldada por regras e
condições fluídas ao longo da história.
O
homem é uma invenção moderna
– o conceito de ‘natureza humana’ não é natural, é, assim como os outros
discursos, elaborado. A história das ideias é insuficiente para entender o
homem, como as propostas científicas da modernidade colocam ou traçam a
genealogia. Foucault denuncia o emprego da palavra ‘homem”, ‘humanidade’,
‘natureza humana’, como prepotências de um recorte epistemológico e histórico.
Herdeiro da questão moderna kantiana que deixa de se perguntar “por que o mundo
é como é?” para pensar “por que vemos o mundo como vemos?"
Modalidade
narrativa: a) quem
fala? b) de onde fala? c) por que fala? d) pra quem se fala?
Professor
Ítalo Silva, out. 2018
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